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Com ampla experiência no mercado financeiro, gerenciando clientes e parceiros, Peirão já passou pelas principais assets e bancos do país
A engenheira de produção Paula Peirão acaba de assumir a recém-formada área de ESG (governança ambiental, social e corporativa, na sigla em português) da VERT Capital. Antes, a executiva trabalhava como Partnership Manager no The Nature Conservancy (TNC) no projeto de Inovação Financeira para a Amazônia, Cerrado e Chaco (IFACC), da qual a VERT e a DuAgro são signatárias.
Em 2021, ano que passou a integrar o IFACC, Peirão conheceu as sócias-fundadoras do Grupo VERT, Martha de Sá e Fernanda Mello. “Desde o primeiro momento, alinhei-me aos valores da empresa, principalmente a ideia de levar conhecimento para que pequenos produtores e startups tenham acesso ao mercado de capitais”, disse.
Com ampla experiência no mercado financeiro, gerenciando clientes e parceiros, Peirão já passou pelas principais assets e bancos do país, mas foi no HSBC que começou a trabalhar com a temática ESG. Em 2010, ingressou no MBA de ESG da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e, posteriormente, trabalhou em diversos projetos de finanças sustentáveis em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Na empresa, ela chega com o intuito de levar soluções sustentáveis e sociais para todas as operações que a VERT trabalha. Além disso, ela vai auxiliar os clientes em operações rotuladas e também se aproximar de investidores de impacto locais e internacionais. “Em termos financeiros, existe um potencial enorme para o mercado de carbono e pagamentos para serviços ambientais no país. Precisamos encontrar soluções inovadoras que façam sentido”, afirma.
A atuação da VERT com emissões ESG vem crescendo desde 2020. Durante a pandemia de covid-19, a empresa montou, em parceria com o Sebrae-SP, o Programa de Crédito Retomada, que tomou a forma de um FIDC — uma operação de crédito emergencial para micro e pequenas empresas que estavam sendo impactadas pela crise. Em 2021, estruturou uma debênture social de R$ 24 milhões da Alume, fintech que financia a formação de estudantes de medicina em todo o país.
No mesmo ano, a empresa emitiu R$ 737 milhões em operações rotuladas como títulos sustentáveis. Em 2022, a VERT ainda emitiu uma debênture financeira de R$ 60 milhões da Solfácil, primeira plataforma digital para financiamento de energia solar no Brasil. A operação foi rotulada como Título Verde pela SITAWI Finanças do Bem.
Desenvolvemos uma plataforma de crédito privado baseada em blockchain, que automatiza processos complexos, garante transparência e segurança, e beneficia todos os envolvidos da operação.
O programa, lançado pelo Governo Federal, visou auxiliar na renegociação de dívidas das pessoas físicas, contribuindo para a diminuição do endividamento do país e na redução do percentual de inadimplência.
Dados recentes revelam que as mudanças climáticas representam uma ameaça para a economia brasileira, afetando a agropecuária e comprometendo a previsão crescimento para o país.
